ESG. A sigla formada pelas iniciais em inglês para Environmental (Ambiental), Social (Social) and Governance (Governança) tornou-se um dos principais temas de discussão nas tomadas de decisões dos investidores, que buscam informações não apenas na análise financeira tradicional, assim como nos cuidados com o meio ambiente e impactos éticos e sociais nas relações de gestão do trabalho, no que diz respeito às novas práticas de negócios sustentáveis.
O ESG pode ser melhor caracterizado como uma métrica ou indexador, ao qual as empresas perseguem as melhores práticas pensadas em toda a sua cadeia produtiva – juntamente com todos os stakeholders envolvidos – em busca de ações com indicadores auditáveis de atividades que remetam a um capitalismo consciente voltado para a promoção do bem-estar socioambiental.
A relevância e a popularização cada vez maior deste assunto nas grandes empresas se deu por eventos como a crise climática que vem se agravando nos últimos anos e, também, pela pandemia do Covid-19 que mudou completamente a estrutura, visão e relações no business global. Iniciando ações, embora ainda em menor escala, de adoção do ESG como um critério no momento de definições de investimentos e parcerias em suas redes de negócios e atividades.
As políticas que envolvem as questões Ambientais, Sociais e de Governança refletem diretamente na consciência e responsabilidade corporativa, uma vez que o meio, a comunidade e o ecossistema estão sob o foco central em questão.
De acordo com o ponto de vista dos investidores, o ESG enfatiza as pessoas e os processos, acentuando-se com o meio ambiente através do cumprimento das leis, ou seja, tornando-se um rating (classificação) de investimentos. Quanto melhor esta classificação, menor os riscos de exposição e maior será o valor de mercado desta organização.
ESG e sua representação no mundo corporativo?
As práticas de ESG podem ser relacionadas a todos os segmentos do mundo corporativo, independente do setor e do tamanho da empresa. Os investimentos sustentáveis e socialmente responsáveis não começaram a pouco e também não se tratam de uma moda passageira, e sim uma tendência que pode ser melhor explicada através de recentes pesquisas.
Segundo o artigo divulgado no site da Bloomberg, em 2021, as empresas, governos e demais grupos corporativos angariaram por volta de US$ 490 bilhões negociando títulos verdes, sociais e de sustentabilidade. Outros dados relevantes:
- Mais de 700 novos fundos foram lançados globalmente para capturar o fluxo de capital no segmento ESG;
- 90% das empresas S&P 500-500 (empresas mais negociadas nas bolsas dos EUA) publicaram relatórios de sustentabilidade em 2019;
- US$ 347 bilhões (mais de R$ 1,8 trilhões) foram injetados em fundos de investimentos focados em ESG.
Estes números provam que, atualmente, é fundamental olhar para fatores internos e externos em busca de uma visão sustentável e consciente, com o propósito de atingir resultados transformadores, com especial atenção para o futuro do planeta e de toda a sociedade.
As empresas como agentes e atores principais deste enredo, são responsáveis não apenas por suas próprias ações, mas também pelos impactos e pelas consequências causadas por toda a cadeia em que estão envolvidas.
A gestão de toda essa imensa e complexa rede está, paulatinamente, no radar da pressão pública, do mercado financeiro e dos reguladores nacionais e internacionais.
Diante de todo este crescente contexto, a organização que se posicionar com ações práticas e voltadas para um papel mais humanitário, terá substanciais vantagens competitivas em relação aos investidores, instituições financeiras e consumidores como um todo, aumentando, portanto, tanto a sua lucratividade quanto o seu valuation (valor de mercado).
Entretanto, não são poucos os desafios de adequar as rotinas de trabalho que envolvem funcionários, fornecedores, clientes e demais envolvidos, no planejamento e na implementação destas práticas sustentáveis.
Embora exista o desejo dos líderes na criação e administração de programas voltados para o ESG, muitas vezes os processos manuais com dados heterogêneos em sistemas distintos e a falta de uma cultura e educação voltadas ao tema, impedem a elaboração e a análise de relatórios de sustentabilidade que, de fato, representam com clareza o contexto e a real situação do empreendimento.
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